Que bom que está aqui!

No jardim da vida, aprender com a natureza. Textos&Imagens&Poesia
Respire. Inspire-se. Viva!


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A natureza está falando. Não duvide!

Olá, pessoal!

Para ver e ouvir com o coração!

E antes....ler:

Não duvide que:

A natureza não precisa de nós.
Nós é que precisamos dela!
Recursos naturais são finitos
A vida é o que temos hoje
Herdamos para preservar
Seu filho pode não ter o que contar!

Não duvide que... A natureza fala.!
Quer ouvir?
Pare e assista!
A natureza está falando. Clique AQUI, Ouça e compartilhe!

Lançada campanha da Conservação Internacional (CI-Brasil), em São Paulo. Trata-se de uma organização ambiental brasileira criada em 1990 e que faz parte de uma rede internacional, presente em mais de 30 países, com foco na promoção do bem-estar humano por meio da conservação dos recursos naturais
Na companhia da Rosana Vieira tivemos a chance de assistir a série completa dos filmes, que serão veiculados quinzenalmente. O vice-presidente da CI-Brasil, Rodrigo Medeiros, destacou a importância de ampliar o engajamento, atendendo o chamado da natureza. " Bem estar social tem a ver com a preservação da natureza. É nossa atitude que pode garantir um futuro melhor". Jovem de currículo marcante, fortaleceu o protagonismo de vanguarda nas soluções das questões que afetam o desenvolvimento sustentável.
Assim como na versão em inglês, atores consagrados emprestam sua voz aos filmes, que trarão mensagens sobre as flores, água, oceano, solo, coral e florestas. Nesse primeiro vídeo, Maria Bethania é a mãe natureza!

Nossos agradecimentos à equipe da InPress, Suzana e Cristina, e um especial abraço à Paula Reiter, por toda atenção e convite para essa mágica mensagem da natureza! Compartilhando em toda rede!!!!




sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Dobre seu tsuru. Compartilhe esperança

Olá, pessoal!
No marco dos 70 anos da Bomba Atômica, um brado pela amizade e paz.Boa leitura


      Tsuru é uma ave, espécie da família dos grous (cegonhas), nativa do Japão. Coloridas assim, essas tranças de dobraduras de tsurus movimentam corações e mentes há seis décadas, desde que o sonho de uma garota lançou luz à capacidade humana pela Paz. “Eu escreverei paz em suas asas e você voará o mundo inteiro”. Era esse o pensamento de Sadako Sasaki, que aos 12 anos morreu de leucemia, dez anos após a explosão da bomba atômica em Hiroshima, onde vivia com a família.  
Enquanto estava no hospital, seus amigos do colégio e do esporte que praticava decidiram dobrar pássaros e oferecer, como símbolo da amizade e do desejo que se restabelecesse. Uma lenda antiga dizia: dobre mil tsurus e terá seu desejo realizado. No início Sadako acredita que poderia viver, mas aos poucos sua doença foi avançando. Vendo o carinho dos amigos, passou a dobrar também, agora não pedindo mais para si, mas para as crianças e jovens do mundo. Paz!
Antes de chegar aos 700 tsurus, Sadako faleceu. Os amigos uniram-se e completaram a milésima peça, colorindo a porta do Hospital. A partir desse episódio, todos os anos escolas e moradores dessas cidades devastadas marcam sua ação para lançar luz à escuridão da intolerância, na proteção à vida humana.  
    Sadako, a garota símbolo de Hiroshima, é retratada no alto da estátua das crianças da Bomba Atômica, junto de seu pássaro. É impossível estar ali e não se emocionar, como se estivesse conclamando para que quem por ali passar, também possa dobrar o seu próprio tsuru, romper barreiras da apatia e gerar sua onda de paz. Foi assim que senti, quando estive no Memorial de Hiroshima e não me afastei até hoje desse propósito, nem da reflexão e ação para fazer a minha parte.
E neste post de hoje quero falar da amizade, esse sentimento que constrói a alma, ameniza a dor e fortalece nossa existência. Fico imaginando os amigos de Sadako, com sua generosidade e compaixão.
    Ao mesmo tempo, olho para nossa realidade desse Brasil de culturas e diversidades espetaculares. Sim, temos jovens que se dispõem a sentir a dor do outro, mas ainda há os que se alegram, chegam a comemorar, as agregações que levaram à morte um garoto de 17 anos, no Sul do país.
As reportagens trazem para nossos lares, e me vi assistindo a gravação do pai do jovem Ronei, que estava junto no momento e nada pode fazer. Quanta dor. Na saída da festa promovida pelo jovem para arrecadar fundos para a formatura do colégio, o carro em que o pai dirigia e estavam dois ouros colegas foi cercado. Atacado com garrafas cortadas morreu sem chance de se defender. Motivo: qualquer um, banal e comum. E injustificável. A família, que se deslocou dos grandes centros para fugir da violência se viu atingida em sua dor maior, perder o filho único, por nada.
    Parece um fato longe e isolado, mas a intolerância, a violência, são só algumas das doenças do século, que insistem em afetar a dignidade humana. Tenho um filho de 19 anos, mais de uma dezena de sobrinhos, uma delas com apenas um mês. Então, me coloco no lugar do pai de Ronei e de outros pais e mães, que perdem seus filhos por nada. Entre tristeza e comoção, reforço um compromisso assumido dentro da filosofia que abracei, a Soka Gakkai, de expandir a rede humanista pela Paz, por meio da sensibilização de um a um. Sim, trabalho de formiguinha, mas somos a Família Soka e por isso sei que muitos tsurus estão sendo dobrados agora, aqui e ali.
  Escrever a paz é dar asas à cidadania jovem, que estimule a ação social destituída de fama e glória. De um pra um, construir uma sociedade justa para todos. "Bradar contra a guerra e as armas nucleares não é uma ação fundamentada no sentimentalismo nem na autopiedade. É a expressão mais elevada da razão humana com base na percepção resoluta da dignidade da vida. Para enfrentar a terrível realidade da proliferação nuclear, precisamos estimular o poder da esperança nas profundezas da vida de cada pessoa. Esse é o poder capaz de transformar até mesmo a realidade mais intratável. Para emergir da sombra das armas nucleares precisamos de uma revolução na consciência de inúmeros indivíduos — uma revolução que dê surgimento à crença de que “há algo que eu posso fazer”. Então, finalmente, veremos os povos do mundo unidos e ouviremos suas vozes, seu brado comum pelo fim dessa terrível loucura de destruição." (Daisaku Ikeda, The Japan Times).


  Há outras bombas a serem desarmadas! Assim como gravado na base do Monumento em Hiroshima "Este é nosso grito, Esta é nossa oração:PAZ NO MUNDO"Dobre também seu tsuru e dê asas à sua revolução humana. Compartilhe esperança! – Gleice Carvalho, jornalista